domingo, 11 de agosto de 2013

Meu avô


Já se vão alguns anos desde que me despedi de meu avô. Ele foi um cara incrível, convivemos muito, desde que chutava na barriga de minha mãe, mas por volta dos meus 16, 17 anos ele travou um duelo com uma doença cruel.
Certa vez fui visitá-lo no hospital e fiquei pensativo por ver a fragilidade de meu avô, e a lembrança de um homem forte, muito forte. Guardei aquele pensamento, e logo pensei um pouco mais: “Ele está assim hoje, mas eu jamais esquecerei quem ele foi”. E assim tem sido, nunca me esqueci um dia sequer do homem digno que tive o privilégio de chamar de avô. Ele gostava de ficar conversando horas, logo cedo estava de pé com mais disposição para o trabalho e o serviço que muita gente nova não tem. Homem, marido, pai, avô, amigo e pastor como poucos.
Meu avô já atravessou para o outro lado do Vale, já vive com o Deus ao qual ele dedicou seus dias. Lindos dias. Deixou doces lembranças, viveu com tanta beleza que nem a doença pôde apagar o sorriso em seu rosto.
Me lembro do filme “Encontro Marcado” – no diálogo final entre o homem e a morte: “Eu preciso ter medo?” perguntou o homem, e a morte respondeu: “Não, homens como você não”.
Homens como o meu avô não precisam ter medo da morte, pois eles não morrem, se perpetuam em gestos de bondade e amor.
Hoje, no dia dos Pais, eu ainda me lembro daquele sorriso.
Espero conseguir corresponder diariamente em ações, o exemplo que meu avô foi, é e sempre será para mim.

Feliz dia dos pais a todos os pais, em especial ao meu pai que amo, apesar de, para alguns tios meus que tenho como exemplo, ao meu sogro, a minha vó que é minha vó, mãe e pai, e para todos os pais que eu conheço
hehehe
até a próxima!