sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sem assunto

Como estou a muito tempo sem escrever no blog, era para se esperar uma volta cheio de assuntos para falar, mas infelizmente executei todas as possibilidades de assunto e só me restou falar alguma coisa sem noção.


Quem estuda engenharia deve saber como é um desafio.Sem tempo, sem lazer, sem dormir, sem comer, sem namorar, sem se cuidar, enfim um primata ou um nômade. Por isso vai aqui um poema sobre Cálculo 1 que achei no mundo da web

Poema de Cálculo
Aula De Cálculo

Limites, integrais, derivadas parciais.
Nada me assusta mais...
Nem o volume do parabolóide
(que eu nunca encontro,
e por isso, creio, sou um debilóide).
Surge, X, Y, Z 's e também a, b, delta, teta e pi's
Ahhhh!!! Esse monte de alfabetos me dá arrepios

Sou um troiano sob o fio da espada grega...
Prisioneiro acorrentado a senos e cossenos, 
Jogado a um canto escuro da regra da cadeia.


Sempre me perco, não tenho as coordenadas
Polares, cartesianas cilíndricas como aliadas
Sou um pobre demente atado a uma cama com correias
Sendo dopado com doses duplas e triplas de antiderivadas.
Meu enfermeiro, um vetor unitário em R3, me odeia...
E se nem com pontos de máximo e mínimo traço um gráfico.
Suicido-me, friamente com a ponta seca do compasso.
Meus colegas contemplam meu corpo e invejam minha paz
Limites, integrais, derivadas parciais.
Nada me assusta mais...